Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
1.
Medicina (Ribeirao Preto, Online) ; 55(1)maio 2022. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1410493

ABSTRACT

Objetivos: Descrever uma população de crianças com alergia à proteína do leite de vaca (APLV) IgE mediada, submetidas ao teste de provocação oral (TPO) com alimentos processados vs. in natura, e comparar características clínico-epidemiológicas e laboratoriais, avaliando preditores de desfecho ao uso dessas diferentes apresentações de proteína. Métodos: Estudo transversal realizado em ambulatório de alergia de um hospital terciário em Fortaleza, Ceará. A coleta dos dados foi realizada entre outubro de 2018 a setembro de 2019. O questionário foi preenchido com os dados epidemiológicos, clínicos e laboratoriais encontrados no prontuário; amostra total de 49 crianças, com APLV IgE mediada tolerantes ao TPO com alimentos processados ou in natura. Resultados: Na comparação das características clinico-epidemiológicas das populações tolerantes a alimentos in natura vs. processados (respectivamente), a maioria apresentou dados semelhantes, como sexo masculino (60% vs. 57,9%), etnia parda (73,3% vs. 68,4%), idade gestacional a termo (80% vs. 77,8%), sem intercorrências durante a gestação (58,3% vs. 80,0%) ou parto (70% vs. 78,9), média de idade materna (32 anos vs. 35 anos), escolaridade materna (ensino médio completo - 43,3% vs. 47,4%), idade de início dos sintomas de APLV entre 1 e 6 meses (76,7% vs. 68,4%), aleitamento materno exclusivo entre 4 e 6 meses (60% vs. 68,45%), histórico de alergia familiar alimentar (73% vs. 68,4%), sendo as principais comorbidades alérgicas as respiratórias (38,9% vs. 35,7%) e alimentares (38,9% vs. 35,7%). Em relação aos dados laboratoriais, a maioria das frações de proteína no grupo tolerante a alimentos in natura e a alimentos processados apresentou valores ≤ 10 kU/L. Foi constatado que a idade materna (p = 0,006) e a idade de introdução de fórmula complementar (p = 0.020) se correlacionam de forma estatisticamente significante no grupo de pacientes tolerantes a alimentos processados. Conclusões: Foi observado que a idade materna (p = 0,006) e a idade de introdução de fórmula complementar (p=0.020) se correlacionam de forma estatisticamente significante no grupo de pacientes tolerantes alimentos processados. Os dados laboratoriais seguiram distribuição proporcionais entre os dois grupos, com maior frequência de valores ≤ 10 kU/L para todas as frações de proteína do leite de vaca, sem significância estatística. Estudos populacionais semelhantes em populações APLV IgE mediada são importantes para caracterizar melhor esse fenótipo e otimizar ferramentas diagnósticas e protocolos de tratamento. Destaca-se também o papel da terapia baked, que auxilia na aquisição de tolerância a diferentes apresentações da PLV de forma mais breve, melhorando, portanto, a qualidade de vida desses pacientes (AU)


Objectives: To describe the population of children with IgE-mediated CMPA tolerant to processed or raw CMP in the OFC, comparing their clinical, epidemiological and laboratory characteristics and evaluating the possible predictors of outcomes associated with these different presentations of CMP. Methods: Cross-sectional study carried out in an allergy clinic of a tertiary hospital in Fortaleza, Ceará. Data collection was carried out between October 2018 and September 2019. The questionnaire was filled out with epidemiological, clinical and laboratory data found in the medical records. The total sample was composed of 49 children with IgE-mediated CMPA tolerant to processed or raw foods in the OFC. Results: The comparison of the clinical and epidemiological characteristics of populations tolerant to raw foods vs. processed (respectively) showed similarities, such as the predominance of the male gender (60% vs. 57.9%); mixed ethnicity (73.3% vs. 68.4%); delivery at term (80% vs. 77 .8%); no complications during pregnancy (58.3% vs. 80.0%) or childbirth (70% vs. 78.9); mean maternal age (32 years vs. 35 years); level of education of the mothers (complete high school - 43.3% vs. 47.4%); age of onset of CMPA symptoms between 1 and 6 months (76.7% vs. 68.4%); exclusive breastfeeding for 4 to 6 months (60% vs. 68.45%); family history of food allergy (73% vs. 68.4%); and respiratory (38.9% vs. 35.7%) and food allergies (38.9% vs. 35.7%) as the main allergic comorbidities. Regarding laboratory data, most protein fractions had values ≤ 10 kU/L in both groups. It was found that maternal age (p = 0.006) and age of introduction of formula (p = 0.020) were statistically significant in the group of patients tolerant to processed foods. Conclusions: It was observed that maternal age (p = 0.006) and age of introduction of formula (p = 0.020) were statistically significant in the group of patients tolerant to processed foods. Laboratory data were proportionally distributed across the two groups, with a higher frequency of values lower than or equal to 10 kU/L for all CMP fractions, with no statistical significance between the groups. Similar population studies in IgE-mediated CMPA populations are important to better characterize this phenotype and optimize diagnostic tools and treatment protocols. The role of baked therapy is also noteworthy, as it helps patients to develop tolerance to different presentations of CMP more quickly, improving their quality of life (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Milk Hypersensitivity/epidemiology , Milk/adverse effects , in natura Foods
2.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1368803

ABSTRACT

RESUMO: Objetivos: Descrever uma população de crianças com alergia à proteína do leite de vaca (APLV) IgE mediada, submetidas ao teste de provocação oral (TPO) com alimentos processados vs. in natura, e comparar características clínico-epidemiológicas e laboratoriais, avaliando preditores de desfecho ao uso dessas diferentes apresentações de proteína. Métodos: Estudo transversal realizado em ambulatório de alergia de um hospital terciário em Fortaleza, Ceará. A coleta dos dados foi realizada entre outubro de 2018 a setembro de 2019. O questionário foi preenchido com os dados epidemiológicos, clínicos e laboratoriais encontrados no prontuário; amostra total de 49 crianças, com APLV IgE mediada tolerantes ao TPO com alimentos processados ou in natura. Resultados: Na comparação das características clinico-epidemiológicas das populações tolerantes a alimentos in natura vs. processados (respectivamente), a maioria apresentou dados semelhantes, como sexo masculino (60% vs. 57,9%), etnia parda (73,3% vs. 68,4%), idade gestacional a termo (80% vs. 77,8%), sem intercorrências durante a gestação (58,3% vs. 80,0%) ou parto (70% vs. 78,9), média de idade materna (32 anos vs. 35 anos), escolaridade materna (ensino médio completo - 43,3% vs. 47,4%), idade de início dos sintomas de APLV entre 1 e 6 meses (76,7% vs. 68,4%), aleitamento materno exclusivo entre 4 e 6 meses (60% vs. 68,45%), histórico de alergia familiar alimentar (73% vs. 68,4%), sendo as principais comorbidades alérgicas as respiratórias (38,9% vs. 35,7%) e alimentares (38,9% vs. 35,7%). Em relação aos dados laboratoriais, a maioria das frações de proteína no grupo tolerante a alimentos in natura e a alimentos processados apresentou valores ≤ 10 kU/L. Foi constatado que a idade materna (p = 0,006) e a idade de introdução de fórmula complementar (p = 0.020) se correlacionam de forma estatisticamente significante no grupo de pacientes tolerantes a alimentos processados. Conclusões: Foi observado que a idade materna (p = 0,006) e a idade de introdução de fórmula complementar (p=0.020) se correlacionam de forma estatisticamente significante no grupo de pacientes tolerantes alimentos processados. Os dados laboratoriais seguiram distribuição proporcionais entre os dois grupos, com maior frequência de valores ≤ 10 kU/L para todas as frações de proteína do leite de vaca, sem significância estatística. Estudos populacionais semelhantes em populações APLV IgE mediada são importantes para caracterizar melhor esse fenótipo e otimizar ferramentas diagnósticas e protocolos de tratamento. Destaca-se também o papel da terapia baked, que auxilia na aquisição de tolerância a diferentes apresentações da PLV de forma mais breve, melhorando, portanto, a qualidade de vida desses pacientes. (AU)


ABSTRACS: Objectives: To describe the population of children with IgE-mediated CMPA tolerant to processed or raw CMP in the OFC, comparing their clinical, epidemiological and laboratory characteristics and evaluating the possible predictors of outcomes associated with these different presentations of CMP. Methods: Cross-sectional study carried out in an allergy clinic of a tertiary hospital in Fortaleza, Ceará. Data collection was carried out between October 2018 and September 2019. The questionnaire was filled out with epidemiological, clinical and laboratory data found in the medical records. The total sample was composed of 49 children with IgE-mediated CMPA tolerant to processed or raw foods in the OFC. Results: The comparison of the clinical and epidemiological characteristics of populations tolerant to raw foods vs. processed (respectively) showed similarities, such as the predominance of the male gender (60% vs. 57.9%); mixed ethnicity (73.3% vs. 68.4%); delivery at term (80% vs. 77 .8%); no complications during pregnancy (58.3% vs. 80.0%) or childbirth (70% vs. 78.9); mean maternal age (32 years vs. 35 years); level of education of the mothers (complete high school - 43.3% vs. 47.4%); age of onset of CMPA symptoms between 1 and 6 months (76.7% vs. 68.4%); exclusive breastfeeding for 4 to 6 months (60% vs. 68.45%); family history of food allergy (73% vs. 68.4%); and respiratory (38.9% vs. 35.7%) and food allergies (38.9% vs. 35.7%) as the main allergic comorbidities. Regarding laboratory data, most protein fractions had values ≤ 10 kU/L in both groups. It was found that maternal age (p = 0.006) and age of introduction of formula (p = 0.020) were statistically significant in the group of patients tolerant to processed foods. Conclusions: It was observed that maternal age (p = 0.006) and age of introduction of formula (p = 0.020) were statistically significant in the group of patients tolerant to processed foods. Laboratory data were proportionally distributed across the two groups, with a higher frequency of values lower than or equal to 10 kU/L for all CMP fractions, with no statistical significance between the groups. Similar population studies in IgE-mediated CMPA populations are important to better characterize this phenotype and optimize diagnostic tools and treatment protocols. The role of baked therapy is also noteworthy, as it helps patients to develop tolerance to different presentations of CMP more quickly, improving their quality of life. (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Surveys and Questionnaires , Milk Hypersensitivity , Milk/adverse effects , Milk Proteins
3.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 5(4): 426-432, out.dez.2021. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1399808

ABSTRACT

Relatamos o caso de um paciente do sexo masculino, que iniciou quadro de úlceras em trato gastrointestinal, associado a febre recorrente e diarreia com muco e sangue aos 10 meses de vida, suspeitado inicialmente de doença inflamatória intestinal, no entanto, não apresentou melhora do quadro com terapia imunossupressora, sendo realizada investigação para erro inato da imunidade. Nos exames laboratoriais, apresentou níveis baixos de IgG e IgA e níveis elevados de IgM e neutropenia persistente. Diante disso, foi realizado teste genético que confirmou diagnóstico de síndrome de hiper-IgM ligada ao X. Os erros inatos da imunidade podem se manifestar com doenças do trato gastrointestinal, de forma relativamente frequente, devendo entrar como diagnóstico diferencial de diarreia crônica. Inclusa nesse grupo de doenças, as síndromes de hiper-IgM constituem um grupo heterogêneo de doenças, possuindo em comum níveis significativamente baixos ou ausentes de IgG e IgA e níveis normais ou elevados de IgM, o que predispõe a infecções e febre recorrente; além de outras alterações laboratoriais, como neutropenia, que pode estar associada a úlceras no trato gastrointestinal e proctite, simulando apresentação clínica de doença inflamatória intestinal. Para o paciente relatado, foi iniciada terapia com imunoglobulinas de forma periódica, além de antibioticoprofilaxia para infecções, evoluindo com resposta clínica satisfatória. O artigo possui objetivo principal de alertar para o diagnóstico diferencial de erros inatos da imunidade diante do quadro apresentado, visando o diagnóstico precoce e a instituição da terapia adequada.


We report the case of a male patient, who started with ulcers in the gastrointestinal tract, associated with recurrent fever and diarrhea with mucus and blood at 10 months of life, initially suspected of inflammatory bowel disease, however, he did not improve the condition with immunosuppressive therapy, being investigated for inborn error of immunity. In laboratory tests, he had low levels of IgG and IgA and high levels of IgM and persistent neutropenia. Therefore, a genetic test was performed and confirmed the diagnosis of X-linked hyper IgM syndrome. Inborn errors of immunity can manifest relatively frequently with diseases of the gastrointestinal tract, and should be included as a differential diagnosis of chronic diarrhea. Included in this group of diseases, hyper-IgM syndromes constitute a heterogeneous group of diseases, having in common significantly low or absent levels of IgG and IgA and normal or high levels of IgM, which predispose to infections and recurrent fever; in addition to other laboratory alterations, such as neutropenia, which may be associated with ulcers in the gastrointestinal tract and proctitis, simulating the clinical presentation of inflammatory bowel disease. For the reported patient, therapy with immunoglobulins was started periodically, in addition to antibiotic prophylaxis for infections, evolving with a satisfactory clinical response. The main objective of the article is to alert to the differential diagnosis of inborn errors of immunity in view of the presented condition, aiming at early diagnosis and the institution of adequate therapy.


Subject(s)
Humans , Male , Infant , Immunoglobulin M , Inflammatory Bowel Diseases , Diagnosis, Differential , Hyper-IgM Immunodeficiency Syndrome, Type 1 , Relapsing Fever , Ulcer , Immunoglobulin A , Immunoglobulin G , Immunosuppression Therapy , Antibiotic Prophylaxis , Early Diagnosis , Dihydrotachysterol , Infections
4.
J. Health Biol. Sci. (Online) ; 7(1): 97-100, jan.-mar. 2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1005506

ABSTRACT

Introdução: a fenilcetonúria (PKU) é uma doença do metabolismo da fanilalanina cujo tratamento se baseia na introdução precoce de uma fórmula com restrição de fenilalanina. Relato do caso: uma menina, com diagnóstico de PKU a partir da triagem neonatal, com 82 dias de vida, recebeu tratamento dietético com fórmula com restrição de fenilalanina associada à fórmula láctea e desenvolveu alergia à proteína do leite de vaca (APLV) com sintomas cutâneos e gastrointestinais. Conclusão: o manejo dietético da PKU pode precipitar a ocorrência da APLV.


Introduction: Phenylketonuria (PKU) is a disease of the metabolism of phanylalanine whose treatment is based on the early introduction of a phenylalanine-restricted formula. Case report: A girl with 82 days of life with PKU diagnosis from neonatal screening received dietary treatment with a phenylalanine-restricted formula associated with the milk formula. She developed allergy to cow's milk protein (APLV) with cutaneous symptoms and gastrointestinal disorders. Conclusion: Dietary management of PKU may precipitate the occurrence of APLV.


Subject(s)
Phenylketonurias , Milk Hypersensitivity , Diet Therapy , Infant Formula
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL